sábado, 23 de outubro de 2010

Unicornios



Lendas Sobre Unicórnio O dicionário define unicórnio como : cavalo mitológico com um chifre no meio da testa . Mas , sabemos que esta definição vai muito além disto . Afinal , este animal possui várias lendas , leremos algumas abaixo : O Unicórnio e o Começo do Mundo : Reza a lenda que quando Deus criou a Terra , surgiu um unicórnio , de uma nuvem branca , que furou uma rocha com o seu chifre . Assim desta pedra saíram litros de água , que inundaram o planeta , gerando plantas e atraindo outros animais . Diz o mito que só as crianças e as virgens podem ver um unicórnio . Aliás , somente as donzelas podem domesticar este bicho . A lenda também fala que o chifre deste animal é capaz de curar muitas doenças . O Unicórnio do Cemitério : Nos anos noventa , havia um motoboy chamado Alexandre , que era fã de uma banda chamada Rhapsody of Fire, famosa por cantar músicas sobre unicórnios , o animal favorito deste rapaz . Este motoqueiro vivia dizendo para a sua família , que se um dia morresse , gostaria de ter uma estátua de unicórnio em cima do seu túmulo . Um dia o motoboy foi trabalhar , sofreu um acidente e faleceu . Assim sua mãe colocou a estátua de um unicórnio rosa em cima do jazigo do filho. Nos fundos daquele cemitério moravam o velho coveiro Zé e sua pequena neta Zizi . No momento em que a estátua do unicórnio chegou , a menina foi conversar com ela . Naquela mesma noite , Zé escutou barulho de um cavalo andando pelo cemitério . Por isto levantou–se , mas não viu nada . Sua neta acordou e explico ao avô que aquele som era da estátua do unicórnio , que ficava viva depois da meia-noite . Porém o idoso não acreditou na estória da garota . O problema foi que a partir daquela noite , o coveiro passou a escutar o mesmo barulho sempre quando era sexta–feira de Lua cheia . Uma vez o ancião ficou muito doente e Zizi disse que faria um chá mágico capaz de curar a sua enfermidade . O coveiro bebeu a solução feita pela neta e sarou milagrosamente . Após ficar curado Zé perguntou , para a menina , o que tinha dentro daquele chá . Então sua neta respondeu que havia pó do chifre de um unicórnio amigo .O coveiro não acreditou e pediu para que a garota não mentisse mais . Certo dia , o idoso observou um grupo estranho dentro do cemitério que era formado por jovens pálidos , com maquiagem forte , vestidos de preto e com pentagramas de ponta cabeça pendurados no pescoço . De madrugada , ele escutou barulho de túmulos sendo roubados . Deste jeito , o coveiro levantou–se , porém viu uma imagem fantástica : o unicórnio da estátua , vivo de verdade , correndo atrás daqueles góticos que ele tinha visto de dia . Desta maneira surgiu a lenda do unicórnio do cemitério . Unicórnio Na Bíblia : Alguns místicos afirmam que a maior prova de que o unicórnio existiu de verdade está na Bíblia . Pois , no livro sagrado , este animal é citado diversas vezes : Numeros 23:22 “22 Deus os tirou do Egito; Tinha a força de um unicórnio.” Deuteronômio 33:17 “Ele tem a glória do primogênito do teu boi, e as suas pontas são pontas de unicórnio;com elas ferirá os povos ..." Isaias 34:7 ”7 E os unicórnios descerão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura.” Jó 39:9,10 ”9 O unicórnio estará disposto a servir a ti, ou ser fiel a teu estábulo?" Salmos 22:21 ”21 Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, desde as pontas dos unicórnios.” Salmos 29:6 ”6 Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como novos unicórnios.” Salmos 92:10 ”10 Mas tu exaltarás o meu poder,como o do unicórnio serei ungido com óleo fresco.

Ninfas

Ninfa deriva do grego nimphe, que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, geralmente alados, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.

São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades descendem de Uranus.

Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da natureza, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas.

As principais Ninfas:

Alseíde

Na mitologia grega, Alseídes eram ninfas associadas aos bosques e suas flores. habitam nos canaviais e arvoredos Costumavam assustar viajantes que passavam por seus domínios.

Segundo a lenda Alseíde, a mais formosa das ninfas, protegeu a um campo de amapolas da fúria e dos raios de Zeus. Logo, um arrependido deus olímpico, ao ver seu valor e desejo de cuidar das flores premiou a ninfa, dando-lhe este campo para sempre. Esta ninfa se vê implicada nos mistérios eleusinos.



Auloníade

Na mitologia grega, Auloníades (do grego clássico αύλών, "vale", "ravina") são ninfas associadas aos pastos localizados em montanhas e vales.

Podiam normalmente ser encontradas nesses locais, às vezes em companhia de Pã, Deus da Natureza, protetor dos pastores e dos rebanhos.

Eurídice, por quem Orfeu viajou às profundezas do Hades, era uma Auloníade, que encontrou a morte no vale do rio Peneus (Tessália) enquanto fugia de Aristeu, filho do deus Apolo e da ninfa Cirene, cujo desejo de possuí-la lhe fez pisar numa serpente venenosa.



Dríade

Dríades ou Dríadas, na mitologia grega, eram ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.

As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadríade.

Aparecem nos livros As Crônicas de Nárnia, de C.S. Lewise na série de livros Percy Jackson, de Rick Riordan.

As dríades também eram consideradas feiticeiras na mitologia noórdica. Mas há outras fontes que apontam que elas eram criaturas mitológicas que habitavam as florestas e bosques e davam presentes aos homens que as protegiam de lenhadores e quando ficavam furiosas elas engoliam os homens e eles nunca mais eram vistos outra vez.



Náiade

Náiades são ninfas aquáticas com o dom da cura e da profecia. Assemelhavam-se às sereias e, com a voz igualmente bela, elas viviam em fontes e nascentes ou até cachoeiras; deixavam beber dessa água, mas não se banhar delas, e puniam os infratores com amnésia, doenças e até com a morte.

Homero, na Ilíada, dá-lhes como pai a Zeus, mas outros consideram-nas filhas de Oceano ou do deuses-rio onde residem. As filhas do deus-rio Asopo, por exemplo, são náiades.

Eram extremamente belas; tinham pele clara ou até azulada e olhos extremamente azuis e profundos.

As Náiades se dividem em cinco tipos diferentes:

Crinéias: Náiades que habitam fontes;
Limneidas (ou Limnátides): Náiades que habitam os lagos;
Pegéias: Náiades que habitam nascentes;
Potâmides: Náiades que habitam os rios;
Eleionomae: Náiades que habitam os pântanos.



Nereida

Na mitologia grega, as Nereidas ou Nereides (em grego antigo, Νηρείδες ou Νηρηίδες ; no singular, Νηρείς, translit. Nêrêís, ‘filha de Nereu’, de νέειν , translit. néein, "nadar") eram as cinquenta filhas (ou cem, segundo outros relatos) de Nereu e de Dóris. Nereu compartilhava com elas as águas do mar Egeu.
Nereu, um deus marinho mais antigo que Neptuno, era filho de Pontos, era descrito como um velho pacato, justo, benévolo e sábio que representava a calma e serenidade do mar. Já Dóris era filha de Oceano e de Tétis (titânide), sendo uma das três mil Oceânides. As Nereidas eram veneradas como ninfas do mar, gentis e generosas, sempre prontas a ajudar os marinheiros em perigo. Por sua beleza, as Nereidas também costumavam dominar os corações dos homens.

São representadas com longos cabelos, entrelaçados com pérolas. Caminham sobre golfinhos ou cavalos-marinhos. Trazem à mão ora um tridente, ora uma coroa, ora um galho de coral. Algumas vezes representam-nas metade mulheres, metade peixes.

O único relato onde elas prejudicam os mortais consta do mito de Andrômeda. Segundo o mito, elas exigiram o sacrifício de Andrômeda como punição pelo fato de Cassiopéia, mãe da jovem, ter alegado ser mais bela que as Nereidas.

Mula sem cabeça



Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.

Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.

Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.

Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre

Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.

Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.

É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.

Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.

 
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