sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Gostosuras?

Oi Pessoal,Resolvi postar uma das melhores gostosuras que existem em festas como HALLOWEEN. FELIZ DIA DAS BRUXAS..




















BruXas





Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha e encarquilhada,manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível.
É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.
As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Frequentemente as bruxas são associadas a gatos pretos, que dentre as Bruxas Tradicionais são os chamados Puckerel, muitas vezes tidos como espíritos guardiões da Arte da Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser designados na literatura como Familiares.
Diziam que as bruxas voavam em vassouras a noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más.

À afirmativa de existência de bruxas à forma retratada em registros da Idade Média, incluindo histórias infantis que permaneceram em evidência até os dias atuais, admite-se uma ressalva: elas parecem ter existido apenas no imaginário popular como uma velha louca por feitiços enigmáticos, surgidas na esteira de uma época dominada por medos, quando qualquer manifestação diversa ou mesmo a crença na inexistência de bruxas da forma retratada pelas autoridades clericais era implacavelmente perseguida pela Igreja.
A feitiçaria já era citada desde os primeiros séculos de nossa era. Autores como o filósofo grego Lucius Apuleius, fazia alusão a uma criatura que se apresentava em forma de coruja, que na verdade era uma forma descendente de certas mulheres que voavam de madrugada, ávidas de carne e sangue humanos.
Para os intelectuais, estes acontecimentos não passavam do imaginário popular, sonhos, pesadelos e, assim, recusavam-se a admitir a existência de bruxas. Porém, entre muitos povos não era assim: os éditos dos francos salianos falavam da Estrige como se ela existisse de fato.
Os penitenciais atestavam a crença nessas mulheres luxuriosas. No início do século XI Burchard, o bispo de Worms, pedia aos padres que fizessem perguntas às penitentes, no intuito de descobrir se eram seguidoras de Satã,se tinham o poder de matar com armas invisíveis cristãos batizados.Se sim, quarenta dias de jejum e sete anos de penitências.

No fim da idade média, a igreja se tornou uma importante potência política, econômica e social. O cristianismo se propagou intensamente, convertendo ou destruindo os seguidores de outras religiões. A partir deste momento fundaram o tribunal da Inquisição, julgando e condenando os acusados de "adoradores de diabo", na sua maioria Bruxas outras vezes mulheres inocentes.
Algumas estimativas afirmam que os caçadores de bruxas executaram 10 milhões de pessoas na Europa . Frequentemente as pessoas eram acusadas por falsos testemunhos, já que quem avisasse que havia uma bruxa na região eram bem recompensados. Nem sempre precisavam de provas concretas para a acusação.
Para se obter uma confissão , os acusados passavam por uma série de torturas cruéis que só acabavam quando o acusado confessasse , mesmo ele não sendo praticante da bruxaria , e ainda pediam para apontar pessoas que na maioria das vezes nem eram bruxas , isso era um falso testemunho , muitas vezes as bruxas eram pessoas sábias que ajudavam a comunidade curando pessoas com ervas etc...
Por causa da caça as bruxas daquela época as bruxas tinham que disfarçar seus utensílios mágicos como simples objetos de cozinha: a colher de pau se tornava o cetro , a faca era o atame , a panela era o caldeirão.
Geralmente as mulheres eram acusadas do ato de bruxaria , se elas tivessem manchas estranhas no corpo como sardas , pintas eram vistas como marcas do diabo e elas eram acusadas de serem bruxas.
A maioria das bruxas gravaram em suas mentes o conteúdo de seus livros para que pudessem queima-los e mais tarde quando o perigo passasse reescreve-los , outras esconderam seus pergaminhos.

Abóboras, gatos e fogueiras



A mais famosa referência do Halloween é a abóbora oca, com orifícios cavados e aparência demoníaca, denominada Jack-o-Lantern. Sua origem está presente no folclore irlandês. Segundo a lenda, um homem chamado Jack, notório beberrão e trapaceiro, esculpiu uma cruz no tronco de uma árvore, prendendo o diabo em cima dela. Assim, Jack firmou um trato com o Diabo: se ele nunca o atormentasse, Jack apagaria a cruz do tronco e o deixaria descer da árvore.

Depois que Jack morreu, sua entrada no Céu foi recusada devido ao seu pacto com o Diabo. No inferno, também não foi aceito devido suas trapaças. Porém, o Diabo concedeu a Jack uma única vela para iluminar seus caminhos. Sua chama teria que ser preservada eternamente, então Jack a colocou dentro de um nabo oco, e esculpiu alguns furos para dar passagem à luz emitida pela chama.

Portanto, originalmente as Lanternas de Jack eram feitas com nabos. Mas quando os imigrantes irlandeses aportaram nos Estados Unidos em 1840, encontraram as abóboras que são muito mais adequadas. Desta forma, a abóbora tornou-se o principal símbolo contemporâneo do Halloween.

Os outros símbolos também tiveram origem na tradição celta, principalmente nas crenças dos sacerdotes druidas. Por exemplo, o período da lua cheia era considerado favorável para a realização de determinados rituais.

Para os druidas o gato era um animal místico. Acreditava-se que as feiticeiras maléficas poderiam transferir a alma para seus corpos. Assim, muitos felinos eram sacrificados quando havia a suspeita de serem "feiticeiras camufladas". Os seres humanos que praticavam perversidades eram transformados em gatos como meio de punição, segundo esta crença.

O morcego também adquiriu a reputação de possuir forças ocultas, por sua habilidade de perseguir suas presas no escuro. O mamífero também mantinha as características dos pássaros (no ocultismo, símbolo da alma) e dos demônios (por ser noturno). Na Idade Média, acreditava-se que demônios transformavam-se em morcegos.

Máscaras e fantasias eram utilizadas para afugentar entidades malfeitoras. Além de alterar a personalidade do usuário, possuíam a propriedade de conectá-lo aos mundos espirituais. As cores mais comuns no Halloween são o laranja e preto. Elas estavam associadas à missas em favor dos mortos celebradas em novembro. As velas de cera de abelha tinham cor alaranjada, e os esquifes eram cobertos com tecidos pretos.

Nas celebrações do Samhain, os druidas construíam grandes fogueiras denominadas Bonfire (ou Bonefire, Fogo de Ossos), e queimavam vivos prisioneiros de guerra, criminosos e animais. Eles acreditavam prever o futuro através do fogo observando a posição dos corpos em chama.

Como fazer uma lanterna de HaLLoween

Vou postar aqui, como podemos fazer uma lanterna pro dia do Halloween.Muito Pratico de se fazer. Boa Sorte!

Materiais:


1 abóbora (mais ou menos do tamanho de uma bola de futebol)

1 faca bem afiada

1 colher

1 vela (ou mais)

1 canetinha

Jornal para cobrir a área de trabalho

Passo-a-passo em imagens:



Passo a passo escrito:
O primeiro será lavar muito bem a abóbora e deixá-la secar. Agora trace, na parte de cima da abóbora, um circulo ao redor do talo. Corte pela línea, com a faca em um ângulo, para que o corte não fique reto; esta será a tampa, pelo qual, não jogue fora. Agora, por essa mesma abertura, comece a tirar pouco a pouco todo o recheio, raspando as paredes da abóbora, até que ela fique lisa. Na medida em que você for raspando, tire o recheio, para que fique mais fácil. Você pode aproveitar o recheio e fazer doces, ou torrar as sementes e comê-las com sal, mas se não quiser, jogue fora. Na parede da pare ta frente da abóbora deve ficar de uns 2 cm de largo, não mais, para que não seja difícil fazer o desenho, e não menos, para que não seque e estrague o trabalho.

Agora desenhe o seu motivo nela, seja um rostro ou um fantasma ou o que você quiser; mas tem que ser algo que assuste! Importante, a canetinha não pode ser de tinta permanente. Agora corte cuidadosamente o seu desenho, também com a faca em ângulo, tirando fora as partes. Agora coloque pequenas velas no interior da abóbora e acenda-as, você verá que legal que ficou seu trabalho. Enfeite sua festa, sua casa ou seu jardim com elas e prepare-se para assustar à vizinhança.

domingo, 24 de outubro de 2010

Dia das Bruxas



As bruxas viveram na Europa e nos Estados Unidos. Surgiram próximo ao séc. X.
Antigamente, a crença dizia que as mulheres que trabalhavam com ervas eram Bruxas.Muitas mulheres foram queimadas vivas porque acreditavam que elas eram bruxas.
Em 1736 uma lenda vinda da Inglaterra, pos fim nos processos de bruxarias.

Uma das primeiras manifestações foi a Bruxaria ou Wicca (velha religião fundamentada no culto às forças da natureza). Palavra essa, que os historiadores achavam que fosse originária do inglês arcaico Wicce, onde derivam as palavras Wizard (mago), Witch (bruxa), Witchcraft (a arte do sábio). Porém sua origem está na raiz indo-européia 'wikk-', significando 'magia', 'feitiçaria'. O nome Wicca é o mais usado para denominar essa religião. Ela também é conhecida como Bruxaria, Feitiçaria, Antiga Religião e Arte dos Sábios, ou, simplesmente, A Arte. As origens da Bruxaria remontam à aurora da humanidade. O princípio fundamental da Wicca é "faça sua vontade sem prejudicar ninguém. É uma religião de amor a vida e respeito a natureza."

A Bruxaria cultua dois tipos de energia: A feminina e a masculina.

A Feminina (Deusa Mãe) está associada à lua, o aspecto intuitivo, a procriação.
O Masculino (Deus de Chifres) está associado ao sol, representando a força, a virilidade.

Alguns estudiosos garantem que a origem da Bruxaria começou a tomar forma na era Paleolítica, há cerca de 25 mil anos atrás. O homem nesta época tinha como meio de subsistência a caça e a coleta. Tudo era mistério para eles: o trovão, a escuridão, o sol e outras forças da natureza. O mundo era para eles cheio de forças temíveis que deveriam ser respeitadas e reverenciadas.

Um desses mistérios era a fertilidade e até mesmo a própria mulher. Para eles, além do grande mistério da reprodução (os homens ainda não tinham consciência de sua participação), ainda achavam um grande enigma o fato da mulher alimentar seus "filhotes" com o leite vindo de seu próprio corpo. Sem falar que aquela criatura mágica soltava sangue de seu corpo de tempos em tempos e mesmo assim não morria.

Dai começaram a surgir as Deusas Pré-Históricas, deusas da fertilidade. Mais tarde com o homem tomando consciência de seu papel na reprodução, surgiram também os deuses masculinos.

O surgimento do cristianismo, por imposição do Império Romano, não obteve muito sucesso na Europa. A grande massa da população permaneceu fiel aos cultos de seus antigos Deuses. Alguns desses deuses tinham em sua imagem, chifres (que simbolizavam a fertilidade), e às vezes patas e rabos de animais, simbolizando a caça.

O Império então, na tentativa de fortalecer a "Nova Religião", batizou a "Antiga Religião" de paganismo e seus seguidores de "pagãos". Os cristãos então começaram a se "apropriar" de festividades pagãs como se fossem comemorações de sua própria religião.
Por exemplo: A comemoração do Nascimento do Deus Sol transformou-se no Natal Cristão. O Festival de Samhain, em intenção aos mortos, passou a se chamar Dia de Finados.

Através de um decreto do Papa Gregório, os cristãos se apossaram de locais sagrados da "Antiga Religião", derrubaram templos existentes e construiram em seus lugares suas igrejas. Deuses foram transformados em santos. Um exemplo disso é a Santa Brígida, da Irlanda que na verdade era a Deusa Bhrid (protetora do fogo e dos partos).

Porém alguns sacerdotes da "Antiga Religião" não se renderam à nova ordem e mantiveram os cultos ao Deus de Chifres e a Deusa Mãe. Foram tachados pela igreja de Bruxos e Bruxas.

Na idade média, a Igreja Católica, perseguiu os suspeitos de praticarem a bruxaria. Foram queimados vivos, decepados ou enforcados. A Igreja pregava que a Bruxaria estava associada a prática do culto ao demônio e que as bruxas eram frias e apavorantes. Na verdade, eram mulheres lindas, sensuais e inteligentes. Elas eram submetidas a humilhações de todo tipo, como por exemplo, ficarem despidas na frentes de vários "inspetores" que procuravam pela "marca do diabo". Depois eram violentadas e condenadas à fogueira. Seu crime? Serem belas, jovens e invejadas.

A Bruxaria vem ressurgindo com muita força, principalmente depois da liberação feminina na década de 60/70, hoje é respeitada como uma forma de culto totalmente separada da magia negra ou culto ao demônio, existem os magos negros, mas isso já é história para uma outra edição.




Historia do Dia das Bruxas:

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Símbolos e Tradições

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Halloween O que significa?

A palavra Halloween tem origem na religião católica. É uma contração da expressão "Ali Halliows Eve", no inglês atual, "All Hallows Eve", que significa "Véspera do Dia de Todos os Santos".

O Halloween, conhecido no Brasil como Dia das Bruxas, é comemorado na noite de 31 de outubro. No aspecto religioso, essa ocasião é conhecida como a vigília da Festa de Todos os Santos, dia 1º de novembro. Estudiosos de folclore acreditam que os costumes populares do Halloween exibem traços do Festival da Colheita, realizado pelos romanos em honra à Pamona (deusa das frutas), e também do Festival Druída de Samhain (Senhor da Morte e Príncipe das Trevas).
De acordo com a crença, Samhain reunia as almas dos que tinham morrido durante o ano para levá-los ao céu dos druídas, nesse exato dia. Para os druídas, Samhain era o fim do verão e o Festival dos Mortos. O dia 31 de outubro marca também o término do ano céltico.

Poseidon



Na mitologia grega, Posídon (em grego antigo Ποσειδῶν, transl. Poseidōn), também conhecido como Poseidon, Possêidon ou Posidão, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno e pelos etruscos por Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.

A origem de Posídon é cretense, como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minóicos.

Nascimento:

Posídon era um dos filhos de Cronos e Reia, e, como seus irmãos e irmãs, foi engolido por Cronos ao nascer. A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Plutão e Posídon o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta, que deu uma pedra para Cronos comer Higino enumera os filhos de Saturno e Ops como Vesta, Ceres, Juno, Júpiter, Plutão e Netuno[8], ele também relata uma versão alternativa da lenda, em que Saturno encerra Orcus no Tártaro e Netuno em baixo do mar, em vez de comê-los.

Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai Cronos a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Poseidon, explicando assim Zeus como o irmão mais velho, pois sua mãe Réia, deu uma pedra em seu lugar.

Zeus



Zeus (em grego: Ζεύς, transl. Zeús[1]), na mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua herança obviamente indo-europeia, o clássico "amontoador de nuvens", como era conhecido, também tem certos traços iconográficos derivados de culturas do antigo Oriente Médio, como o cetro. Zeus frequentemente era mostrado pelos artistas gregos em uma de duas poses: ereto, inclinando-se para a frente, com um raio em sua mão direita, erguida, ou sentado, em pose majestosa.

Zeus Cronida, tempestuoso, era filho de Cronos e Reia, o mais novo de seus irmãos. Na maioria das tradições ele era casado com Hera - embora, no oráculo de Dodona, sua consorte seja Dione, com quem, de acordo com a Ilíada, teve uma filha, Afrodite. É conhecido por suas aventuras eróticas, que resultaram em muitos descendentes, entre deuses e herois, como Atena, Apolo e Artêmis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu, Héracles, Helena, Minos e as Musas (com Mnemósine). Com Hera teria tido Ares, Hebe e Hefesto.[2]

Seu equivalente na mitologia romana era Júpiter, e na mitologia etrusca era Tinia. Já se especulou sobre uma possível ligação com Indra, divindade da mitologia hindu que também tem um raio como arma.

Zeus sempre foi considerado um deus do tempo, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os Jogos Olímpicos eram realizados em sua honra.

Durante muito tempo quem governou a Terra foi Urano (o Céu). Até que foi destronado por Cronos, filho de Urano e pai de Zeus. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por um de seus filhos. Cronos era casado com Réia, e quando seus filhos nasciam ele os devorava. Assim aconteceu com Hera, Hades, Poseidon, Héstia e Demeter. Quando nasceu o sexto filho, Réia decidiu salvá-lo, com a ajuda de Gaia (a Terra) que desgostava Cronos porque ele aprisionou os Hecatônquiros no Tártaro, temendo seu poder, esses gigantes possuíam cem braços e cinquenta cabeças.

Gaia leva Réia para parir secretamente esse filho na Caverna de Dicte (em outras versões foi no Monte Ida) em Creta. Lá Reia dá seu filho que se chama Zeus (tesouro que reluz) aos cuidados de Gaia e das Ninfas da Floresta (em outras versões Zeus fica com os centauros), Zeus cresceu alimentado pela cabra Amalteia. Quando ela morreu, ele usou a sua pele para fazer um escudo conhecido por Égide. Logo Réia retorna ao Palácio de Cronos, local onde Reia e seu esposo viviam e enrola em panos uma pedra e começa a fingir um parto, depois dá ao seu marido esse embrulho e ele o engole achando ser o sexto filho. Em outras versões Réia dá um potro a Cronos.[3]

Quando chegou à idade adulta enfrentou o pai. Zeus disfarçou-se de viajante, dando-lhe a Cronos uma bebida que o fez vomitar todos os filhos que tinha devorado, agora adultos. Após libertar os irmãos, iniciou a guerra Titanomaquia. Cronos procurou seus irmãos para enfrentar os rebeldes, que reuniram-se no Olimpo. A guerra duraria 100 anos até que seguindo um conselho de Gaia, Zeus liberta os Hecatônquiros, então os deuses olímpicos venceram e aprisionaram os titãs no Tártaro, em outras versões os aprisionaram embaixo de montanhas. Então partilhou-se o universo, Zeus ficou com o céu e a Terra, Poseidon ficou com os oceanos e Hades ficou com o mundo dos mortos.

sábado, 23 de outubro de 2010

Unicornios



Lendas Sobre Unicórnio O dicionário define unicórnio como : cavalo mitológico com um chifre no meio da testa . Mas , sabemos que esta definição vai muito além disto . Afinal , este animal possui várias lendas , leremos algumas abaixo : O Unicórnio e o Começo do Mundo : Reza a lenda que quando Deus criou a Terra , surgiu um unicórnio , de uma nuvem branca , que furou uma rocha com o seu chifre . Assim desta pedra saíram litros de água , que inundaram o planeta , gerando plantas e atraindo outros animais . Diz o mito que só as crianças e as virgens podem ver um unicórnio . Aliás , somente as donzelas podem domesticar este bicho . A lenda também fala que o chifre deste animal é capaz de curar muitas doenças . O Unicórnio do Cemitério : Nos anos noventa , havia um motoboy chamado Alexandre , que era fã de uma banda chamada Rhapsody of Fire, famosa por cantar músicas sobre unicórnios , o animal favorito deste rapaz . Este motoqueiro vivia dizendo para a sua família , que se um dia morresse , gostaria de ter uma estátua de unicórnio em cima do seu túmulo . Um dia o motoboy foi trabalhar , sofreu um acidente e faleceu . Assim sua mãe colocou a estátua de um unicórnio rosa em cima do jazigo do filho. Nos fundos daquele cemitério moravam o velho coveiro Zé e sua pequena neta Zizi . No momento em que a estátua do unicórnio chegou , a menina foi conversar com ela . Naquela mesma noite , Zé escutou barulho de um cavalo andando pelo cemitério . Por isto levantou–se , mas não viu nada . Sua neta acordou e explico ao avô que aquele som era da estátua do unicórnio , que ficava viva depois da meia-noite . Porém o idoso não acreditou na estória da garota . O problema foi que a partir daquela noite , o coveiro passou a escutar o mesmo barulho sempre quando era sexta–feira de Lua cheia . Uma vez o ancião ficou muito doente e Zizi disse que faria um chá mágico capaz de curar a sua enfermidade . O coveiro bebeu a solução feita pela neta e sarou milagrosamente . Após ficar curado Zé perguntou , para a menina , o que tinha dentro daquele chá . Então sua neta respondeu que havia pó do chifre de um unicórnio amigo .O coveiro não acreditou e pediu para que a garota não mentisse mais . Certo dia , o idoso observou um grupo estranho dentro do cemitério que era formado por jovens pálidos , com maquiagem forte , vestidos de preto e com pentagramas de ponta cabeça pendurados no pescoço . De madrugada , ele escutou barulho de túmulos sendo roubados . Deste jeito , o coveiro levantou–se , porém viu uma imagem fantástica : o unicórnio da estátua , vivo de verdade , correndo atrás daqueles góticos que ele tinha visto de dia . Desta maneira surgiu a lenda do unicórnio do cemitério . Unicórnio Na Bíblia : Alguns místicos afirmam que a maior prova de que o unicórnio existiu de verdade está na Bíblia . Pois , no livro sagrado , este animal é citado diversas vezes : Numeros 23:22 “22 Deus os tirou do Egito; Tinha a força de um unicórnio.” Deuteronômio 33:17 “Ele tem a glória do primogênito do teu boi, e as suas pontas são pontas de unicórnio;com elas ferirá os povos ..." Isaias 34:7 ”7 E os unicórnios descerão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura.” Jó 39:9,10 ”9 O unicórnio estará disposto a servir a ti, ou ser fiel a teu estábulo?" Salmos 22:21 ”21 Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, desde as pontas dos unicórnios.” Salmos 29:6 ”6 Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como novos unicórnios.” Salmos 92:10 ”10 Mas tu exaltarás o meu poder,como o do unicórnio serei ungido com óleo fresco.

Ninfas

Ninfa deriva do grego nimphe, que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, geralmente alados, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.

São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades descendem de Uranus.

Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da natureza, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas.

As principais Ninfas:

Alseíde

Na mitologia grega, Alseídes eram ninfas associadas aos bosques e suas flores. habitam nos canaviais e arvoredos Costumavam assustar viajantes que passavam por seus domínios.

Segundo a lenda Alseíde, a mais formosa das ninfas, protegeu a um campo de amapolas da fúria e dos raios de Zeus. Logo, um arrependido deus olímpico, ao ver seu valor e desejo de cuidar das flores premiou a ninfa, dando-lhe este campo para sempre. Esta ninfa se vê implicada nos mistérios eleusinos.



Auloníade

Na mitologia grega, Auloníades (do grego clássico αύλών, "vale", "ravina") são ninfas associadas aos pastos localizados em montanhas e vales.

Podiam normalmente ser encontradas nesses locais, às vezes em companhia de Pã, Deus da Natureza, protetor dos pastores e dos rebanhos.

Eurídice, por quem Orfeu viajou às profundezas do Hades, era uma Auloníade, que encontrou a morte no vale do rio Peneus (Tessália) enquanto fugia de Aristeu, filho do deus Apolo e da ninfa Cirene, cujo desejo de possuí-la lhe fez pisar numa serpente venenosa.



Dríade

Dríades ou Dríadas, na mitologia grega, eram ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.

As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadríade.

Aparecem nos livros As Crônicas de Nárnia, de C.S. Lewise na série de livros Percy Jackson, de Rick Riordan.

As dríades também eram consideradas feiticeiras na mitologia noórdica. Mas há outras fontes que apontam que elas eram criaturas mitológicas que habitavam as florestas e bosques e davam presentes aos homens que as protegiam de lenhadores e quando ficavam furiosas elas engoliam os homens e eles nunca mais eram vistos outra vez.



Náiade

Náiades são ninfas aquáticas com o dom da cura e da profecia. Assemelhavam-se às sereias e, com a voz igualmente bela, elas viviam em fontes e nascentes ou até cachoeiras; deixavam beber dessa água, mas não se banhar delas, e puniam os infratores com amnésia, doenças e até com a morte.

Homero, na Ilíada, dá-lhes como pai a Zeus, mas outros consideram-nas filhas de Oceano ou do deuses-rio onde residem. As filhas do deus-rio Asopo, por exemplo, são náiades.

Eram extremamente belas; tinham pele clara ou até azulada e olhos extremamente azuis e profundos.

As Náiades se dividem em cinco tipos diferentes:

Crinéias: Náiades que habitam fontes;
Limneidas (ou Limnátides): Náiades que habitam os lagos;
Pegéias: Náiades que habitam nascentes;
Potâmides: Náiades que habitam os rios;
Eleionomae: Náiades que habitam os pântanos.



Nereida

Na mitologia grega, as Nereidas ou Nereides (em grego antigo, Νηρείδες ou Νηρηίδες ; no singular, Νηρείς, translit. Nêrêís, ‘filha de Nereu’, de νέειν , translit. néein, "nadar") eram as cinquenta filhas (ou cem, segundo outros relatos) de Nereu e de Dóris. Nereu compartilhava com elas as águas do mar Egeu.
Nereu, um deus marinho mais antigo que Neptuno, era filho de Pontos, era descrito como um velho pacato, justo, benévolo e sábio que representava a calma e serenidade do mar. Já Dóris era filha de Oceano e de Tétis (titânide), sendo uma das três mil Oceânides. As Nereidas eram veneradas como ninfas do mar, gentis e generosas, sempre prontas a ajudar os marinheiros em perigo. Por sua beleza, as Nereidas também costumavam dominar os corações dos homens.

São representadas com longos cabelos, entrelaçados com pérolas. Caminham sobre golfinhos ou cavalos-marinhos. Trazem à mão ora um tridente, ora uma coroa, ora um galho de coral. Algumas vezes representam-nas metade mulheres, metade peixes.

O único relato onde elas prejudicam os mortais consta do mito de Andrômeda. Segundo o mito, elas exigiram o sacrifício de Andrômeda como punição pelo fato de Cassiopéia, mãe da jovem, ter alegado ser mais bela que as Nereidas.

Mula sem cabeça



Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.

Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.

Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.

Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre

Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.

Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.

É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.

Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.

 
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